Frequentemente ouvimos várias pessoas desejando se aposentar e viver de renda, quando encerram um longo período de trabalho.
Sabemos que com os avanços da medicina, a escolha por uma alimentação saudável e a prática frequente de exercícios físicos vem estendendo esta fase, agora chamada de longevidade, ou seja, a vida está durando muito mais do que acontecia com nossos antepassados.
Para aqueles que conseguiram construir reserva, patrimônio e souberam ensinar o significado de autonomia aos seus filhos e dependentes econômicos, terá grandes chances de usufruir deste tempo com uma certa qualidade.
Para cada indivíduo, este tempo terá um significado diferente...Para alguns será pôr em prática os sonhos que não tiveram a chance de realizar, para outros será viver mais em família, para uma outra parte pode ser colocar em prática hobbies, empreender ou até mesmo voltar a estudar.
Longevidade é um assunto relativamente recorrente, então vamos agora tratar da “Encurtabilidade”.
É claro que esta palavra não existe, porém vamos utilizá-la aqui para designar alguns fatos que podem encurtar nossa vida e como devemos nos preparar para este fato, apesar de todos os avanços da medicina.
Sempre dizemos aos clientes que devem se preparar para a Longevidade pois a chance de viverem é maior que a de morrerem. No entanto, às vezes nos deparamos com situações que independem de nossa ação ou escolha e podem de alguma maneira encurtar nossa vida e é preciso também estar preparado para este fato.
Imagine uma pessoa com dois filhos, começando a construir seu patrimônio, sendo a única da casa a produzir renda e de repente acontece uma fatalidade e ela venha a faltar. Como fica o sustento da sua família, os estudos dos seus filhos, etc?
É claro que isso é difícil de acontecer, mas acontece.
Outras situações como: redução de memória, dificuldade nos movimentos, diminuição da sua capacidade em tomar decisões, vão de alguma maneira “encurtando” a vida.
Quando acontece o encurtamento da vida por questões de doença ou acidentes, este “encurtamento” talvez não ocorra em termos de tempo, mas sim de qualidade de vida.
Portanto, tomar providências que reduzam os impactos financeiros no patrimônio, como o seguro de vida e a previdência privada só para citar alguns, podem não ser suficientes e acabar em pouco tempo, se a pessoa designada para cuidar deste dinheiro nunca se interessar pelos assuntos finanças ou investimentos, ficando à mercê, como folhas voando com o vento.
Com isso, se você começa a ter redução de memória ou de movimentos, também é importante preparar um “curador” que possa gerir seu patrimônio para este seja suficiente e rentável para atender suas necessidades no tempo e para que você tenha uma longevidade com dignidade.
Esse texto foi escrito a quatro mãos, por mim junto com meu amigo e colega de trabalho Helio Fugagnoli Neto e nós esperamos que você se prepare para viver longos anos, e prepare-se também para encontrar alguém para dar continuidade àquilo que você não tiver tempo de gerir.
Um grande abraço e boas reflexões!
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